A convivência com certas pessoas torna-nos imediatamente melhores pessoas - é uma espécie de sistema de vasos comunicantes, ou uma incapacidade visceral de resistir a uma boa influência. "Junta-te aos bons e serás um deles", diz o povo...
Outros grupos há cuja convivência promove em nós a cumplicidade com a bisbilhotice, o comentário cínico, o riso trocista - destes há que procurar distância.
Restam os que passam por nós ( e pela vida?) sem deixarem marca positiva, tal a sua insignificância . Não pensam, não agem, não produzem, não têm que partilhar, que oferecer, que promover...Mas sugam avidamente o que se lhes apresenta pelo caminho: esgotam-nos, desmoralizam-nos, "deitam-nos abaixo", deixam-nos exaustos...quem sabe, descrentes da nossa própria força para perseguir o sonho...Aqui, há que bater o pé e não descurar a auto- estima.
Sorte a daqueles que souberam/puderam rodear-se de quem "se dá" e não se limita a "usar".