"cantarei" o que a vida me oferecer... bichos...efemérides...alegrias...raivas(!) e o que mais adiante se verá!

16
Jun 09

Começaram hoje os exames nacionais.

Só a designação provoca comentários: Exames?Nacionais?! Para quê? Então e a avaliação contínua? etc.,etc., etc. ...

 

Bem , não me parece catastrófico que haja exames nacionais. É  certo que já houve testes, provas disto e daquilo, "chamadas"(?), trabalhos de grupo...e o contacto diário entre avaliador e avaliados, que talvez forneça uma avaliação subjectiva  apenas...(e por que não?)...

Voltemos aos exames nacionais. Se estão determinados...façam-se. E façam-se bem. A começar pelos que deles falam. Eu explico o que me aflige e me levou a tocar neste assunto. É que a comunicação social, regra geral, aborda o tema de um jeito  em que vocábulos como "stress", " nervoso", "os nervos"...são palavras-chave. Como se os exames fossem uma coisa do outro mundo! E não deveriam ser! Pois eles não são um elemento "normal" da vida de um estudante ? - tal como talhar o fato é tarefa do alfaiate, operar o doente tarefa do cirurgião, temperar o guisado tarefa do cozinheiro...Imaginem se estes profissionais entravam" em parafuso" cada vez que fossem desempenhar a parte que lhes cabe na organizaçõ social !

A minha "teoria" é que "estudante  é aquele que estuda". Se estuda, sabe que tem de prestar provas e que deve estar preparado para elas. E que "quem não deve...não teme" !

 

Eu bem sei que, das teorias à prática, vai alguma distância...que o friozinho na barriga enquanto a campaínha não toca e o coração acelarado enquanto não se chega ao fim da primeira leitura do questionário são normais - mas apenas devem indiciar a perfeita consciência da responsabilidade em presença, nunca o "terror" do exame, o tal stress,o nervoso (nem que seja miudinho...), os nervos...mencionados a torto e a direito por "fazedores de opinião" que deveriam contribuir para que os nossos jovens se sentissem confiantes - nas suas capacidades, no seu trabalho, na qualidade dos questionários, no descernimento de quem avalia...enfim.

 

É por tudo isto que ainda hoje demanhã enviei ao meu neto, a prestar provas de 12º ano, a seguinte mensagem: " Bom trabalho!"  - não a já gasta expressão, de conteúdo pouco significativo ,embora sempre usada, "boa sorte"...

publicado por mfssantos às 11:15

Penso que os exames nacionais, há muito tempo, não fazem parte da vida dos estudantes. São mais no 12º. ano... Agora é "provas globais".
Não sei se isso é bom ou mau. O que eu sei é que nós fizemos EXAMES a tudo. Começámos logo na escola primária.
Há muito tempo, os estudos dos entendidos demonstraram que a reprovação provocava traumatismos irreversíveis... Então, o melhor foi abolir o exame e a reprovação e... tudo ao" molho e fé em Deus". Há que passar os meninos, porque eles têm 9 anos para aprender... E as estatísticas? Melhoraram, claro.

MariaLi a 18 de Junho de 2009 às 16:04

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