"cantarei" o que a vida me oferecer... bichos...efemérides...alegrias...raivas(!) e o que mais adiante se verá!

29
Nov 11

 Tarde na noite.

 O prédio dorme, exausto,

 no silêncio do escuro.

 Nem um pio, um sopro, um sussurro.

 

 Ao longe, já se sente 

 o ronronar do carro vassoura

 na recolha dos detritos

 que a rua alberga à luz do dia.

 Indiferente, o prédio dorme.

 

 Mas, de repente,

 num sobressalto, todos acordam.

 Um estrondo imenso invade tudo

 num dilúvio de som, de sons,

 bem ritmados, afinados, sincronizados,

 atroando os ares.

 E o prédio treme,

 uma luz ténue ilumina

 bombos e caixas que já regressam

do cortejo.

 

Foi "O Pinheiro".

 

 

publicado por mfssantos às 23:45

E foi o dilúvio de sons do Pinheiro que deu mote a este poema... Gostei!
Beijinho
MariaLi a 1 de Dezembro de 2011 às 18:51

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