A mulher, como mãe,não tem que ficar em casa, "fada do lar ", "governanta " da família...
Para educar os filhos, diz índio, "é precisa toda a tribo "- daí a responsabilidade da família alargada e do pai ao lado da mãe.
O amor do casal agirá como exemplo para os mais novos: a consideração , a estima, o inter- auxílio entre os dois será a melhor "escola" para os filhos. O pai "provedor" e a mãe na dependência económica do marido ( ou do pai, do irmão mais velho...) é coisa dos tempos em que as mulheres não tinham acesso à instrução: faziam a 3ª classe e iam "servir"; com um pouco mais de sorte, algumas teriam, em casa, lições de bordado, costura, pintura...piano...francês... Para as famílias crescerem, é necessária estabilidade emocional, trabalho gratificante valorizado monetariamente com justiça, um lugar habitável e salubre para viver, com um mínimo de espaço e de "facilities", apoios exteriores ao lar, que libertem parcialmente o casal /os pais durante umas horas de lazer ou de ganha-pão..
Nem mãe nem pai são "escravos" dos filhos; são responsáveis por eles, em "parceria"; e, para os fazerem felizes, têm eles próprios de cuidar da sua felicidade, na sua relação, no trabalho, no círculo em que se movem. Essa "visão" será, para os filhos, a melhor preparação para a vida (sem descurar a instrução, está visto!). Uma mãe isolada, fechada, sobrecarregada - "criada para todo o serviço" - não seria jamais a educadora ideal.