O Natal já foi.
O Menino olha-nos dos presépios presentes um pouco por todo o lado. Alguns lhe terão cantado "Alegrem-se os céus e a terra..." ou Glo-o-o-o-o-o-ria..."
Mas, mais do que a celebração de um nascimento, o Natal é a festa da Família por excelência.
Vêm de perto ou de longe, concentram-se na casa-mãe, que já foi dos Avós ou dos Pais, "arejam" as alfaias arrecadadas cuidadosamente durante o resto do ano, dividem as tarefas na cozinha, ou trazem de sua casa "especialidades" próprias...
Enquanto os adultos se atarefam nos preparativos, a criançada partilha histórias, aventuras, bricadeiars, jogos...sonhos, quem sabe? Quando calha, ensaiam "o espectáculo" para após a refeição. E, se há músicos na família...então, as coisas melhoram.Enquanto não chega a meia noite, com o Pai Natal e os respectivos presentes, mostram as suas "habilidades", seu progresso desde o ano anterior...É o melhor momento da noite para a família embevecida...
Este ano, havia quatro a pegar na guitarra, uma flauta transversal, um trombone de varas e vozes, muitas vozes cristalinas - não que cantassem canções de Natal, digo eu com pena, mas que animaram com as adaptações trazidas dos acampamentos ("Jeremias", entre outras) e, para espanto de Pais, Avós, Tia e até dos Primos e Primas, Sérgio Godinho, Amália, Ornatos Violeta...
Alguém dizia no fim, mãe-babada, "Podemos orgulhar-nos da geração que estamos a educar!". Concordei. E, se outros tivessem escutado o comentário sussurrado, teriam concordado facilmente.
Graças a Deus, digo eu.